segunda-feira, 30 de junho de 2014

Entrevista De Robert Pattinson Com A Brisbane Times No Festival de Sydney 2014

Durante a divulgação do filme The Rover no Festival de Sidney, Robert Pattinson concedeu uma entrevista ao Brisbane Times australiano, onde falou sobre seu personagem Rey, as gravações do filme e sobre seus projetos como Maps to the Stars, Life e muito mais. Leia.



O vampiro está morto. Ou pelo menos, por agora, ele deve estar. Com The Rover, o novo filme do diretor de Reino Animal de David Michôd, Robert Pattinson finalmente tirou a etiqueta de Crepúsculo que ameaçava defini-lo para sempre como ator.

Em The Rover, ele tem um sotaque profundo do sul dos EUA, dentes ruins e dependência emocional estranha de outros. É um papel que lhe atraiu comentários muito positivos: o crítico Scott Foundas da Variety falou sobre “uma performance que redefiniu sua carreira… que revela profundezas incalculáveis de sensibilidade e sentimento”.

Pattinson é um entrevistado relaxado. Ele tem gargalhadas, e o ar de alguém que não trabalhou em suas falas com antecedência, mas ele também está pronto para explicar e explorar o que interessa-o. Ele é sério sobre seu trabalho, e está entusiasmado para fazer filmes com pessoas que ele admira e respeita.

Ele está ciente que está conseguindo comentários favoráveis por The Rover. Está com isso, é claro, ele diz, “porque eu amo muito o filme”. Mas quando abordado sua performance, ele admite, “eu sempre penso nisso como um trabalho em progresso, e que fica apenas frustrante, pensar em coisas que você poderia corrigir”.

Ao mesmo tempo, quando ele leu o roteiro, foi uma daquelas raras ocasiões que se conectou imediatamento ao papel. “Talvez porque ele estivesse tão perdido – você poderia realmente fazer qualquer coisa com o personagem. Poderia projetar coisas nele. Mas eu não sei, pude ouvir a voz na minha cabeça quase imediatamente, pude sentir um movimento… e isso só aconteceu a mim três ou quatro vezes desde que comecei a atuar.”

Michôd mergulha a audiência rapidamente no mundo do filme, um futuro próximo no qual a Austrália torna-se decadente, devastada, com economia precária. Há um imediatismo quase como em documentários, e não há nenhuma explicação de como este colapso aconteceu. Logo no início, o personagem de Pattinson, Rey, é pego pelo personagem de Pearce, por razões que gradualmente se tornam claras. Ainda assim, há muitas coisas sobre Rey que não ficaram explícitas ou permanecem com ambiguidade: este é outro aspecto do filme que Pattinson aprecia.

CONTINUAR VENDO>>



Ele passou quase tempo algum com Pearce antes das filmagens começarem. “Eu acho que porque fiz a audição um ano antes, e conversei muito com David. Eu, basicamente, já fiz em minha mente como eu queria interpretar o personagem. Tive que manter minha boca fechada, descobrindo o que ele queria fazer, foi meio assustador”. Ele se perguntava o que aconteceria se a interpretação de Pearce estive em total desacordo com sua visão do seu próprio personagem. “Isso tem funcionado bem agora, mas houve vários momentos no início, ele diz, quando parecia que eles estavam em filmes completamente diferentes.”

O ator americano Scoot McNairy interpreta o irmão de Rey, de quem ele se separou. Pattinson é um grande fã do ator cameleão, que inclui em seus filmes recentes O Homem da Máfia, Monster – Desejo Assassino e 12 Anos de Escravidão. “A coisa divertida sobre Scoot é que você nunca consegue reconhecê-lo,” Pattinson diz. “Eu estava falando com ele sobre Argo num outro dia, e não percebi que ele estava nele. Não tinha absolutamente nenhuma ideia.” Ele dá uma de suas gargalhadas. “Em nossa conversa inteira, ele pensou que eu estava brincando.”



Ele não se importa de contar histórias contra si mesmo, e tem uma maneira auto-depreciativa de falar sobre certas coisas. “Eu não sei se sou necessariamente bom em ‘esculpir uma carreira’ ou algo assim,” ele diz, “mas sei o que eu quero fazer. Não sou muito bom em encontrar ou conseguir filmes sólidos.” Acontece que ele está falando sobre a vida após Crepúsculo. Que ele quer dizer, diz, é que “eu não me aproximo muito de super heróis e coisas assim.”



Ele tem, no entanto, vários projetos interessantes em andamento ou aguardando a estreia. The Rover estreou em Cannes, assim como Maps to the Stars, uma comédia de humor negro sobre Hollywood dirigida por David Cronenberg. Ele também fez Queen of the Desert, um filme biográfico com Werner Herzog, sobre a viajante britânica, escrito e figura política Gertrude Bell (Nicole Kidman). Ele está interpretando o aliado dela, T.E. Lawrence – inevitavelmente convidando comparações com Peter O’Toole.

Ele recentemente esteve trabalhando em Life, um duplo retrato intrigante de James Dean e Dennis Stock, o fotógrafo da Life que tirou uma série de retratos famosos do ator antes de romper como uma estrela em Vidas Amargas. Pattinson interpreta Stock, e as pessoas assumem que ele foi atraído ao papel porque é uma reflexão sobre as celebridades, mas ele diz que não é esse o caso. “Muito do que eu estava interessado não tinha nada a ver com James Dean, ou fama, ou coisas assim.” O que o levou até Stock, ele diz, é que o personagem é descrito como “um pai muito ruim. E você não vê muito isso em papéis de homens jovens. Ele simplesmente não ama seu filho, ou é incapaz disso, e isso meio que o machuca.”

O filme também é sobre visões conflitantes de criatividade, ele diz. “É uma pequena guerra de ego, e muito disso é por causa de ciúmes profissional, e quem é o melhor artista, quem é o sujeito e quem é o artista.” Life é dirigido por Anton Corbijn (Control) que era um fotógrafo antes de se tornar um cineasta.



Pattinson diz que suas próprias opiniões sobre fotografia são “meio estranhas”. Ele não é um fã de imagem feita digitalmente, ele diz: ele sente que isso é tão fácil, que não requer o mesmo nível artístico como fotografia analógica. E, é claro, adiciona, as experiências com paparazzi não o ajudaram a apreciar fotógrafos. “Eu tenho uma atitude muito negativa em relação aos fotógrafos de muitas formas, então é interessante interpretar um.”

Em outubro, ele começa a trabalhar em Idol’s Eye, que será dirigido pelo cineasta francês Olivier Assayas, fazendo sua estreia em Hollywood. Robert De Niro acabou de assiná-lo. “Estou muito, muito animado com este em especial,” Pattinson diz. É uma história verídica sobre um grupo de ladrões em momentos de transição – da face em mudança da tecnologia em alarmes de roubo até as mudanças reais da Máfia de Chicago.

Ele também está estrelando um filme independente de drama pós Primeira Guerra Mundial chamado The Childhood of a Leader esperado para ser filmado em setembro. Será dirigido pelo ator Brady Corbet (Mistérios da Carne, Violência Gratuita), de um roteiro que ele co-escreveu. “Eu conheço Brady há 10 anos, ele é ótimo e o roteiro é fenomenal.”

Corbet disse que ele aprecia muito a forma que Pattinson usa sua fama para ajudar garantir que filmes que ele admira sejam feitos. Pattinson ri quando menciono isso. É um poder que ele pode também usar enquanto pode, ele sugere. “Vamos ver quanto tempo isso dura.”

The Rover está atualmente em exibição.

SCANS DA ENTREVISTA

                   imagebam.com imagebam.com imagebam.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Bem vindos ao Eterno Twilight, um site brasileiro totalmente dedicado à universo da Saga Twilight e a atriz Kristen Jaymes Stewart e Robert Thomas Pattinson.